"Então os homens de Israel
tomaram da provisão deles, e não
pediram conselho ao Senhor".
Josué 9.14.
Josué 9:19, 20 "Mas os príncipes
disseram a toda a congregação: Nós lhes prestamos
juramento pelo Senhor, o Deus de Israel, e agora não
lhes podemos tocar. Isso cumpriremos para com eles,
poupando-lhes a vida, para que não haja ira sobre nós,
por causa do juramento que lhes fizemos."
Na ocasião o povo havia sido
enganado pelos gibeonitas, povo da terra de Canaã (Josué
cap. 9:7). Sendo enganados, os príncipes de Israel
prestaram juramento de que não os matariam, fazendo
aliança com eles.
Nos dias de Josué, os príncipes
levaram o povo a guardar uma aliança terrena em
desobediência a aliança com o Senhor. Antes, nos dias de
Moisés, o Senhor advertiu Israel sobre não fazer
qualquer aliança com outros povos, mas que deveriam
destruí-los (Êxodo 34:10-16).
Quanto foi duro e penoso à
Israel a infidelidade ao pacto do Senhor. Por centenas e
milhares de anos vem sofrendo, sendo várias
vezes invadidos, humilhados, escravizados, feito
tributários dos povos que ficaram na terra. Depois
sofreram o cativeiro na Assíria (10 tribos do norte) e o
cativeiro da Babilônia (2 tribos do sul). Foram
dominados por gregos, caldeus, assírios, romanos, etc,
etc, etc. Até hoje sofrem com os atuais palestinos,
sírios, árabes, etc.
Temamos, amados, desprezar o
conselho do Senhor. Está vivendo em nós o "Maravilhoso
Conselheiro, o Príncipe da Paz", Jesus Cristo.
Isaías 30:1 Ele diz: "Ai dos
filhos rebeldes, diz o Senhor, que tomam conselho, mas
não de mim..."
"Viverei sem dar conta da minha
vida a ninguém", é a pretensão de todo ser humano. Desde
pequenos nos revoltamos com a obrigação de prestar
contas dos nossos atos aos pais. Nos insubordinamos e
fazemos muitas coisas sem que saibam; nos acostumamos a
ser "independentes". Logo, ao contrário da
independência, nos tornamos dependentes dos "amigos",
ou da(o) namorada(o) e futuramente do cônjuge, ou da
sociedade em que vivemos, ou de vícios que demonstram
verdadeiramente nossa dependência deles (enquanto os
fabricantes de cigarro associam o fumante à imagem de
pessoas independentes, livres). Mas, no resumo da ópera,
ficamos escravos do eu, do pecado, das potestades
espirituais das trevas, pagando o preço da nossa
'independência".
Mesmo depois de nascer de novo,
carregamos a bagagem do velho homem, que se viciou em
ser um ser "independente". Não entendemos que é
necessário ser como criancinhas dependentes e que
confiam absolutamente em seu Pai. Quando decidimos
estudar, ter uma profissão, esperamos a palavra do
Senhor? Quando decidimos comprar/vender, esperamos a
palavra do Senhor? Quando namoramos e até casamos,
esperamos a palavra do Senhor? Não, antes seguimos o
conselho do ímpio (Salmo 1) e ficamos como a moinha que
o vento espalha, somos jogados de cá prá lá por qualquer
vento (impulso).
Se nos falam para ser pessoas
importantes, seguimos o conselho. Se nos levam para uma
religião, seguimos o conselho. Se nos levam para a
prostituição (mesmo a do namoro), seguimos o conselho,
seguimos a paixão. Se nos dizem, ainda que veladamente,
que o importante é ter fama e dinheiro, vivemos 100%
para isso. Se dizem que o importante é ter um corpo
sarado, vivemos para isso. Se dizem que temos que usar
tal objeto, como por exemplo um brinco a mais na boca,
no umbigo..., seguimos o conselho do ímpio sem discutir.
OU SEJA, SOMOS LEVADOS PACIFICAMENTE PELO CURSO DO
MUNDO.
O mal em si não é o que fazemos,
mas sim por qual poder somos dirigidos. É o Senhor que
determina a nossa vida? Ou, somos rebeldes em cada coisa
que fazemos sem tomar conselho do Pai? Quem determina a
profissão/trabalho? Quem determina quando e com quem
casamos? O que vender/comprar? Como nos apresentar
fisicamente, com que vestes, com que aparência? Com quem
podemos nos casar, fazer contratos, alianças, sociedade
financeira, manter círculo de amizade, é com o ímpio ou
com irmãos? O que diz o Pai quando pedimos o seu
conselho? Mas, pedimos o seu conselho? Não! Damos honra
ao mundo! Dizemos, por nossos atos, que quem é o senhor
é aquele que domina o mundo presente, pois seguimos o
curso do mundo ( Efésios 2:2,3 e I joão 5:19 b).
No salmo 1, somos advertidos a
andar segundo a palavra e não segundo o conselho do
ímpio. Hoje, temos o Espírito da verdade, que nos guia a
toda a verdade. Todos os que são guiados pelo Espírito
de Deus, esses são filhos de Deus. Aquele que ama ao
Senhor Jesus, guardará a sua palavra, e Ele diz que
habitará nos tais que assim guardam a palavra. Estou
testemunhando com muito temor, que muitos ainda andam
como Israel, sem o conselho do Senhor, e estão sendo
severamente corrigidos, com várias provações.
É tempo de arrependimento, de
voltar a considerar os nossos caminhos, que estão sem o
mínimo de direção do Espírito, pois não o buscamos. O
Espírito, agora mesmo, me fez lembrar das 10 virgens,
sendo 5 loucas ou imprudentes, que ficaram fora das
bodas por não temerem, por confiarem em si mesmas, por
estarem demasiadamente seguras de si. Nem se deram ao
trabalho de acumular mais azeite em seus odres.
Irmãos, temamos o mesmo exemplo de
desobediência, o de Israel, que não teve a fé de entrar
na presença de Deus e viver diante dEle. Desde o
princípio colocou Moisés para ser o seu interlocutor,
fugindo de uma relação pessoal com o Senhor,
demonstrando que não queriam nada com Ele, mas queriam
só as coisas dEle.
Não tem sido essa a sua vida,
irmão? Você tem usado alguém ou a religião para manter
uma aparência de relação com o Senhor, buscando apenas
as sua bênçãos? Ao contrário, deixe a religião, deixe os
líderes religiosos, vá ousadamente através do corpo e do
sangue de nosso Senhor à presença do Pai, e viva por
Ele, dEle e para Ele. Esta é a vida verdadeira, a vida
nEle, ouvindo dEle, obedecendo a Ele, confiantemente,
descansadamente, sem peso, suavemente. Se vivemos
pelo Espírito, andemos também pelo Espírito (Gálatas
5:25). Amém!